3 de maio de 2012

Novo vôo para a Andorinha Sinhá!


O espetáculo “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, baseado no livro de Jorge Amado, com adaptação de Eleonora Montenegro e direção de Duilio Cunha, será apresentado no dia 25 de maio, em Alagoa Grande. A montagem é resultado das oficinas de circo e teatro do ciclo IV da instituição, realizadas em 2011. Um espetáculo de circo-teatro para crianças de todas as idades. 

O espetáculo estreou na área livre do Piollin, fazendo temporada de um mês e, depois, já participou da Teia PB, uma mostra de arte e cultura dos Pontos de Cultura da Paraíba, realizada na cidade de Areia-PB, bem como integrou a programação da primeira Virada Cultural da Cidade do Recife.

Ciclo IV

Como desdobramento da proposta de formar um artista-cidadão ativo, crítico e protagonista na sociedade, o Ciclo IV – grupos de vivência – configura  espaços pedagógicos de criação e autogestão do projeto político pedagógico do Centro Cultural Piollin.


Também como foco importante desse ciclo se destaca a necessidade de compreensão por parte do educando do início e fim de ciclos de vida e, nesse processo, as possibilidades que se abrem de autonomia individual e coletiva. A montagem de “O Gato Malhado e a Andorinha” se insere, portanto, no entrecruzamento de ciclos em que os educandos tiveram a oportunidade de aprimorar habilidades e competências conquistadas nos últimos quatro anos de experiência no Centro Cultural Piollin.
  
Nesse projeto de encenação, priorizou-se o estudo nas principais áreas do teatro, visando à formação de um grupo, capaz de aglutinar os interesses individuais e garantir um conjunto de ações coletivas na comunidade local.

Sinopse do espetáculo

Uma história de Jorge Amado em cena. Uma floresta. Vários animais. Um gato e uma andorinha. Uma história de amor. Um espetáculo de circo-teatro para crianças de todas as idades.

Estão aí alguns ingredientes que compõem o espetáculo O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Sendo que em nossa narrativa cênica a floresta é o picadeiro do circo e os animais que nela habitam são os artistas circenses que povoam nosso imaginário.
  

Tudo começa quando Doutor Sapo Cururu, na função de apresentador, resolve recontar uma história que o Vento contou para Manhã, e esta tratou de contar também para o Senhor Tempo. Nela, vemos o desenrolar do improvável amor entre o felino/acrobata Gato Malhado e a volátil/bailarina Andorinha Sinhá. 

Essa notícia causa um verdadeiro alarido entre os outros bichos, como: a Vaca rumbeira, o religioso Papagaio domador de feras e o sedutor Galo, considerado o homem mais forte do mundo. O atrapalhado trio insistirá em afastar os dois membros de raças historicamente inimigas, aconselhando a moçoila a casar-se com o mavioso professor Rouxinol, exímio trapezista do circo. 

Diferentemente da vidente Dona Coruja que acompanha o enredo do (quase) impossível amor entre o predador e uma possível presa. Um sentimento que desabrocha na primavera, aquece no verão, esmorece no outono e tem seu desfecho no inverno.

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