Alunos do Piollin vivem a experiência sonora do multimídia Babilak Bah |
O músico
paraibano Babilak Bah, radicado em Minas Gerais há mais de duas décadas, se
prepara para o quarto mês de residência artística no Centro Cultural Piollin.
No mês de junho a residência acontece de 17 a 21, das 14h às 17h no Centro
Cultural Piollin. O processo segue até o mês de agosto, quando será apresentado
um espetáculo musical como resultado das oficinas.
Babilak
antecipa o sucesso da experiência que vem despertando nos adolescentes e jovens
da instituição o interesse pelas diferentes possibilidades sonoras estimuladas
durante sua residência artística em João Pessoa.
Segundo
ele, a Residência Artística está se tornando um espaço de dialogo e exploraçåo
sonora, produção e leitura de textos, utilizando-se ainda de objetos variados
com destaque à ferramenta enxada e os enxadigmas (uma série de instrumentos
criado pelo músico).
“Também
utilizamos sucatas, um conjunto de efeitos e o silêncio em busca de uma
linguagem rítmica, poética e cênica, a partir de tecnologias corporais e
sonoras, somado ainda a criatividade e a história pessoal dos participantes”,
explica Babilak Bah.
O
músico observa ainda que essa experiência tem propiciado reflexões sobre o
fazer percussivo no Brasil e no mundo. “Desta forma estamos fomentando um
ambiente criativo e critico estabelecendo uma ponte com a transversalidade e a
cultura local, os problemas do cotidiano como material de linguagem, produção
artística e reflexão do sujeito na sociedade, estimulando assim uma consciência
sócio-artística, um pensamento critico apurado, a respeito de vida/ arte”,
conclui.
Essa
parceria só é possível graças a Bolsa de Interações Estéticas, modalidade
Criação e Experimento, da FUNARTE. O primeiro contato com o Piollin se deu
através do programa Itaú Rumos Educação, no qual tanto Babilak quanto Simone
Alves, coordenadora pedagógica do Piollin à época, foram premiados pelos
projetos pedagógicos desenvolvidos.
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