21 de agosto de 2013
Ah-Mar em cartaz no Piollin!
A Cia. do Rosário e o Pinel – núcleo de pesquisa e experimentação teatral apresentam o espetáculo Ah-Mar, em comemoração aos 30 anos de carreira do ator Chico Oliveira. A curta temporada será no Centro Cultural Piollin, dias 31 de agosto e 01 de setembro, às 20h. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00.
Chico Oliveira é um dos atores consagrados do estado da Paraíba. Participou de montagens lendárias da tradição do teatro campinense, atuou no cinema e, atualmente, dirige a companhia Bodopitá Playback Theater e integra o núcleo Pinel como ator. A peça celebra a sua história no teatro.
O Ah-Mar faz uma leitura elaborada pelo dramaturgismo de Diógenes Maciel, da tragédia grega Agamêmnon, de Ésquilo. O elenco conta com Tânia Régia, que após anos fora dos palcos retorna no papel da vingativa Clitemnestra; Sandra Belê, que estreia como atriz no papel de Cassandra; Ivan D’paula, que interpreta Egisto, amante de Clitemnestra, e o arauto; e, como não poderia faltar, o próprio Chico Oliveira fazendo o Agamêmnon.
A direção do espetáculo é de Duílio Cunha e a trilha musical que acompanha toda a peça, fazendo dos atores “cantantes” em várias passagens, é de Erivan Araújo. A iluminação é de Napoleão Gutemberg.
Inscrições abertas para II Encontro de Teatro Aberto
O Centro Cultural Piollin está recebendo inscrições de grupos amadores ou comunitários que desejem participar do II Encontro de Teatro Aberto promovido desde 2012 pela instituição. A programação contará com apresentações, em formato de mostra, de espetáculos amadores e comunitários da grande João Pessoa.
Além das apresentações, o encontro contará ainda com a realização de oficinas de iluminação e interpretação, além de palestra sobre a origem do teatro com o professor do curso de teatro da UFPB Everaldo Vasconcelos.
O Piollin também já está agendando escolas que desejem assistir a programação. O II Encontro de Teatro Aberto será realizado de 23 a 27 de setembro no Centro Cultural Piollin. O prazo de agendamento e inscrição para apresentações e participação nas oficinas segue até 1 de setembro. Os interessados devem enviar email para piollin30@gmail.com ou ligar para 3241 6343 e solicitar a ficha de inscrição e mais informações sobre o agendamento das escolas
O evento tem por objetivo estimular a formação e provocar a reflexão do teatro estudantil e comunitário. A programação é voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, e educadores em geral. A proposta do evento é oferecer a oportunidade das escolas e instituições apresentarem seus espetáculos em qualquer um dos espaços que compõem o complexo do Centro Cultural Piollin, inovando e resignificando a ideia de espaço cênico.
“Convidamos diversas escolas e instituições para participar com espetáculos e para acompanhar a programação, além de participar das oficinas, pois acreditamos que desta forma estamos contribuindo não apenas para a apreciação do teatro estudantil mas também para a formação das pessoas que estão envolvidas nesse processo, e ainda possibilitamos a divulgação do trabalho que cada uma das escolas participantes desenvolve na área teatral enquanto ferramenta pedagógica”, observa Simone Alves, coordenadora pedagógica do Piollin.
Para Nykaelle Barros, educadora de teatro do Piollin, além de atriz e pesquisadora da área, a ideia do evento surge a partir da perspectiva do teatro enquanto espaço de encontro para falar DE e SOBRE teatro, e assim descobrir novas possibilidades de espaços cênicos.
“Partimos do princípio de que qualquer espaço pode ser um espaço cênico e o espaço físico também pode ser visto como objeto dramatúrgico. Acredito que esse encontro esteja buscando mostrar justamente isso ao mesmo tempo em que refletimos sobre a obra em si mesma, que no caso do teatro, está sempre aberta e em processo”, observa a educadora.
Inscrições abertas para II Encontro de Teatro Aberto
O Centro Cultural Piollin está recebendo inscrições de grupos amadores ou comunitários que desejem participar do II Encontro de Teatro Aberto promovido desde 2012 pela instituição. A programação contará com apresentações, em formato de mostra, de espetáculos amadores e comunitários da grande João Pessoa.
Além das apresentações, o encontro contará ainda com a realização de oficinas de iluminação e interpretação, além de palestra sobre a origem do teatro com o professor do curso de teatro da UFPB Everaldo Vasconcelos.
O Piollin também já está agendando escolas que desejem assistir a programação. O II Encontro de Teatro Aberto será realizado de 23 a 27 de setembro no Centro Cultural Piollin. O prazo de agendamento e inscrição para apresentações e participação nas oficinas segue até 1 de setembro. Os interessados devem enviar email para piollin30@gmail.com ou ligar para 3241 6343 e solicitar a ficha de inscrição e mais informações sobre o agendamento das escolas
O evento tem por objetivo estimular a formação e provocar a reflexão do teatro estudantil e comunitário. A programação é voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, e educadores em geral. A proposta do evento é oferecer a oportunidade das escolas e instituições apresentarem seus espetáculos em qualquer um dos espaços que compõem o complexo do Centro Cultural Piollin, inovando e resignificando a ideia de espaço cênico.
“Convidamos diversas escolas e instituições para participar com espetáculos e para acompanhar a programação, além de participar das oficinas, pois acreditamos que desta forma estamos contribuindo não apenas para a apreciação do teatro estudantil mas também para a formação das pessoas que estão envolvidas nesse processo, e ainda possibilitamos a divulgação do trabalho que cada uma das escolas participantes desenvolve na área teatral enquanto ferramenta pedagógica”, observa Simone Alves, coordenadora pedagógica do Piollin.
Para Nykaelle Barros, educadora de teatro do Piollin, além de atriz e pesquisadora da área, a ideia do evento surge a partir da perspectiva do teatro enquanto espaço de encontro para falar DE e SOBRE teatro, e assim descobrir novas possibilidades de espaços cênicos.
“Partimos do princípio de que qualquer espaço pode ser um espaço cênico e o espaço físico também pode ser visto como objeto dramatúrgico. Acredito que esse encontro esteja buscando mostrar justamente isso ao mesmo tempo em que refletimos sobre a obra em si mesma, que no caso do teatro, está sempre aberta e em processo”, observa a educadora.
Piollin divulga arrecadação do show de mobilização
No último dia 10, o Centro Cultural Piollin realizou um show de mobilização de recursos para manutenção dos projetos educativos da instituição, que atualmente conta 92 crianças, adolescentes e jovens matriculados nos quatro cursos oferecidos gratuitamente: circo, teatro, arte da palavra e semear o planeta.
O show contou com a participação tanto de educadores e educandos da instituição quanto dos músicos Babilak Bah, Pedro Osmar e Ró. O Grupo Seu Pereira e Coletivo 401 também estava previsto para se apresentar, mas devido a falta de energia durante a apresentação do grupo Jaguaribe Carne, a apresentação foi cancelada.
Apesar desse imprevisto, a instituição ainda arrecadou neste show R$ 2.216,00. Para que não haja prejuízo para todos que não puderam assistir ao show do Seu Pereira e Coletivo 401 devido à falta de energia, o Centro Cultural Piollin garante que ainda este ano realizará uma apresentação gratuita do grupo.
Caravana Piollin em Marcação
O projeto Caravana Piollin, contemplado no Programa BNB de Cultura /parceria BNDES – edição 2012 e apoio do Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto dos Anjos, encerra sua itinerância 2013 com sua programação gratuita a partir de 24 de agosto (sábado), visitando o município de Marcação, no litoral norte paraibano, com apresentação do espetáculo de circo “Circlowfobia” e do espetáculo de teatro “Experimento Riso”, além da realização de uma oficina de circo para pessoas a partir de 7 anos de idade.
A caravana oferece aos educandos do Ciclo II do Piollin a oportunidade de estágio nas áreas de produção, gestão e de encenação, através de apresentações dos dois espetáculos produzidos como resultados das oficinas de circo e teatro durante o ano de 2013. Ao todo foram cinco municípios visitados, Nova Palmeira, Baía da Traição, Mataraca, Pilões e neste sábado e domingo Marcação, que encerra o projeto.
Segundo Marcelina Moraes, coordenadora administrativa do Centro Cultural Piollin, a experiência anterior da Caravana Piollin em 2009 reafirmou a necessidade de manutenção e ampliação de estágios com os educandos que passaram pelo ciclo I e II, que correspondem à iniciação, escolha e desenvolvimento de habilidades do circo e teatro, áreas centrais do projeto político pedagógico do Centro Cultural Piollin.
“Considera-se que para às artes cênicas convergem outras expressões, a exemplo da música, artes plásticas e literatura que contribuem para o processo de ensino aprendizagem e, entre os objetivos específicos de formação de adolescentes e jovens, oriundos de setores populares, colaboram também para a constituição de grupos que possam exercer de forma autônoma um papel relevante na sua comunidade de origem, mas também ocupando espaços em outras localidades do estado”, observa a coordenadora.
São estes os principais focos de atenção da Caravana Piollin, que é manter o trabalho de formação de crianças, adolescentes e jovens, fortalecendo as iniciativas em que o acesso a cultura e arte compreendam a necessidade em gerar oportunidades de exercer as múltiplas possibilidades de auto expressão e organização social.
18 de agosto de 2013
Mundana Companhia em João Pessoa
6 de agosto de 2013
1 de agosto de 2013
Show de Mobilização no Piollin!
Centro
Cultural Piollin realiza show de mobilização
No
próximo sábado (10), às 20h, o Centro Cultural Piollin apresenta Jaguaribe
Carne, Babilak Bah, Seu Pereira e Coletivo 401 em um show de mobilização de
recursos para manutenção de projetos culturais da entidade. A proposta é a de
movimentar a comunidade pessoense a conhecer o projeto pedagógico da
instituição, ao passo em que também marca a finalização do Projeto Interações
Estéticas de residência artística de Babilak Bah. O show, que acontece na sede
do Centro Cultural Piollin, também tenciona agregar a cidade em torno da música
experimental e seus entrelaçamentos com o circo e teatro. Os ingressos podem
ser adquiridos ao custo de R$ 20 inteira e R$10 meia, nas Lojas Furtacor.
“Este
show marca a culminância de um projeto que acontece desde março deste ano, com
Babilak Bah, que envolve um trabalho com música autoral de partitura musical construída
junto a crianças e jovens de sete a 24 anos que fazem parte da instituição”,
explica Simone Alves, coordenadora pedagógica do Centro Cultural Piollin.
Simone também frisa que este trabalho foi realizado em conjunto com os músicos
das bandas que dividem o palco com Bah no show de mobilização, visto que a cada
semana finalizada um deles era chamado a dar contribuições no que toca à
experimentação de sonoridades. Neste trabalho de residência artística,
financiado pelo Ministério da Cultura através da Funarte, o músico trabalhou
com o reconhecimento e percepção de sons por meio de objetos utilizados no
cotidiano como enxadas, latas, canos e até bicicleta. “Durante grande parte do
percurso da instituição trabalhamos com a música a serviço da cena; agora é a
vez de trabalharmos a cena a serviço da música”, destaca a coordenadora
pedagógica.
Além de marcar a finalização desta etapa, o show também
busca angariar fundos para manutenção das atividades pedagógicas que
compreendem as Oficinas de Circo, Teatro, Arte da Palavra e Semear o Planeta, voltadas
aos 80 educandos da entidade – maioria residente no bairro do Roger. A Caravana
Piollin, o Sarau Poético, a Mostra Pedagógica e Dia do Sempre também se
constituem com atividades que agregam os educandos, bem como as pessoas de seus
espaços de inserção e a comunidade do Róger. Neste sentido, o Centro Cultural
Piollin busca dar continuidade às ações, que acontecem há 35 anos, de redução
da drogadição, subempregos, trabalho infantil, de prolongar a vida estudantil
dos educandos e, ainda, potencializá-los como sujeitos comunitários. “Nossa
missão é a de criar condições para que estes jovens sejam sujeitos
protagonistas e ativos em suas comunidades por meio da arte”, completa Simone
Alves. Buda Lira, coordenador de projetos do Centro Cultural Piollin,
acrescenta que “um dos objetivos deste show é, também, o de sintonizar
internamente toda instituição; de mobilizar e unir politicamente os setores
administrativo, pedagógico e da comunicação. Assim, afinados, teremos força
para agregar parceiros”.
Babilak Bah é natural de João Pessoa,
mas se encontra radicado em Belo Horizone (MG) há mais de 20 anos trabalhando
com poesia, composição, arranjos e pesquisas relacionadas à música experimental,
tanto que criou Enxadário, orquestra de Enxadas, em 2005. Já Jaguaribe Carne é
composto pelos irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, mas o nome é fruto de um
movimento cultural efervescente nos anos 1970 atuante bairro de Jaguaribe com
tendências antropofágicas culturais. O princípio era (é) a guerrilha cultural e
agregou nomes como Totonho,
Escurinho, Lúcio Lins, Chico César, Jarbas Mariz, Milton Dornellas, entre
tantos outros. A também pessoense Seu Pereira e Coletivo 401 é formada por
Jonathas Falcão, Esmeraldo Marques, Thiago Sombra e Vitor Ramalho e seu som carrega balanço e swing. É baião
nervoso, é samba-rock nordestino e funk Paraíba.
SERVIÇOS
O
que: Show de Mobilização do Centro Cultural Piollin
Data:
10 de agosto de 2013
Horário:
20h
Onde:
Rua Professor Sizenando Costa, s/n, Róger (ao lado da Bica)
Quanto:
R$ 20 inteira e R$ 10 meia
Onde
comprar: Lojas Furtacor
Cia do Feijão em João Pessoa!
CELEBRANDO
15 ANOS DE SUA TRAJETÓRIA, COMPANHIA DO FEIJÃO APRESENTA EM
JOÃO PESSOA OS ESPETÁCULOS TEATRAIS MIRE VEJA E ARMADILHAS
BRASILEIRAS
Depois
de Natal e Recife, João Pessoa é a próxima cidade a receber a turnê que
comemora os 15 anos de atuação do premiado grupo teatral paulistano Cia do
Feijão. Para celebrar essa importante marca a Companhia – que é patrocinada
pela Petrobras – apresentará em julho dois espetáculos de seu
repertório: Mire Veja (dias 03 e 04/08) e sua mais recente
montagem, Armadilhas Brasileiras (dias 09, 10 e 11/08), que
estreou em abril passado na capital paulista. Após as apresentações no Centro
Cultural Piolin, o grupo segue turnê pelas cidades de Goiânia, Brasília e
Rio de Janeiro.
Além
da apresentação dos espetáculos, a Companhia do Feijão ainda realizará em João
Pessoa uma série de atividades complementares, como oficina de
criação teatral, laboratório de vivência literária e a exibição
de um documentário que registra o processo criativo de “Armadilhas
Brasileiras”, projeto contemplado no Petrobras Cultural 2010.
Armadilhas
– Com seu novo espetáculo,
“Armadilhas Brasileiras”, o grupo conclui seu projeto de investigação
artística, que durou 18 meses. Em sua trajetória, o processo de pesquisa da
Companhia do Feijão tem o objetivo de investigar o homem brasileiro, do
histórico ao contemporâneo, em seu confronto com as dificuldades que encontra
pelo caminho. “Essas ‘pedras’ pelo caminho são relacionadas ao sistema em
vigor, suas variações e o impacto que provocam nos comportamentos deste homem
(desejo x realidade)”, explica o dramaturgo Zernesto Pessoa. Ele acrescenta
ainda que “com quase 15 anos de trabalho neste domínio, o foco agora está no
apuramento das relações artísticas dentro do núcleo criativo e ainda suas
intersecções com outras linguagens artísticas, notadamente a música, as artes
plásticas e o cinema, além da literatura, esteio da companhia desde sua
criação”.
“Entre
as circunstâncias que permeiam o projeto, destaca-se a atualidade da discussão
sobre as ‘armadilhas’ a que estamos sujeitos num país tão desigual. Uma mescla
cruel entre o ultramoderno e o ultrapassado, onde necessidades básicas de
sobrevivência são solapadas pela mercantilização dos sonhos e do bem-estar,
gerando toda sorte de violências, sobretudo as mais sutis”, completa o diretor
Pedro Pires. Para ancorar esse estudo, a companhia realizou atividades
regulares de preparação e treinamento internas e abertas ao público, trabalho
de campo e diálogos com outros coletivos artísticos e representantes de
correntes várias de pensamento.
PROGRAMAÇÃO
Dias
03 e 04 de agosto, sábado e domingo, às 20h
MIRE
VEJA
O
espetáculo reúne 24 histórias curtas, fragmentadas e entrelaçadas, que falam da
vida na metrópole paulistana e de pessoas de diversas origens e classes sociais
que nela habitam. Com cerca de 30 personagens que não se encontram, as
histórias encadeiam-se como flashes no tempo impossível da grande
cidade. Um mosaico a partir do qual é possível vislumbrar uma parte desse universo
tão densamente povoado pela diversidade.
Mire
Veja completa, ao lado de O ó da viagem e Antigo 1850, uma
trilogia sobre o homem brasileiro e algumas de suas realidades regionais e
sociais. Fecha o círculo sertão-metrópole, numa livre adaptação das micro-histórias
urbanas de brasileiros anônimos contadas por Luiz Ruffato no premiado livro eles
eram muitos cavalos. O espetáculo estreou em 2003 e recebeu os prêmios
Shell e APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
FICHA
TÉCNICA
Em
cena: Fernanda Haucke, Guto
Togniazzolo, Pedro Pires, Vera Lamy e Zernesto Pessoa
Direção
e dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto
Pessoa
Cenário:
Petronio Nascimento
Figurinos:
Marina Reis
Iluminação:
Marinho Piacentini
ARMADILHAS
BRASILEIRAS
Dias
09 (sexta, às 19h), 10 e 11 (sábado e domingo, às 18h) de agosto
Com
direção Pedro Pires, que também assina a dramaturgia ao lado de Zernesto
Pessoa, a montagem traz no elenco Fernanda Haucke, Fernanda
Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo e Vera Lamy,
que interpretam os artistas de um grupo de teatro em processo de criação de uma
peça sobre a crise econômica mundial de 1929 e suas consequências para os
trabalhadores brasileiros. Durante o ensaio, porém, surge entre os atores (que
também são os autores da peça) um conflito sobre os rumos da história, com
questionamentos antagônicos sobre conteúdos e formas de representação. O
acirramento deste embate de opiniões leva a um “golpe cênico”, que muda a
história que vinha sendo contada e traz ao foco da discussão o próprio fazer
artístico.
A
montagem tem como plataforma as obras Café, O banquete (inacabada)
e A meditação sobre o Tietê, de Mário de Andrade, combinadas com trechos
livremente inspirados em obras de Bertolt Brecht, Groucho Marx, Machado de
Assis, Oswald de Andrade, Samuel Beckett e Vladimir Maiakovski.
Em
seu primeiro ato o espetáculo mostra o grupo contando, em tom épico, a história
da crise brasileira do café em 1929 retratada na obra de Mário de Andrade. Como
ponto de partida, a indignação difusa dos trabalhadores da indústria cafeeira
(rurais e portuários) com a exploração dos patrões. Desde o início a história é
contada com interferências aparentemente contraditórias de alguns atores.
No
segundo ato, onde o descontentamento crescente dos trabalhadores retratados
(agora urbanizados e organizados) levaria à realização de uma revolução
vitoriosa, alguns dos artistas do grupo tomam a iniciativa de romper a
trajetória original da ação por achá-la pouco plausível para os dias de hoje.
Inserindo cenas novas, não previstas, gradativamente deturpam a direção utópica
da encenação por meio de expedientes próprios da linguagem grotesca. No final,
como espécie de somatória das contradições dos dois grupos em disputa, ganha
relevo um terceiro tipo de narrador, uma terceira possibilidade de forma e
conteúdo, que desde o início esteve presente pontuando a narrativa principal,
provocando ambos os grupos sem aderir definitivamente a nenhum.
FICHA
TÉCNICA – ARMADILHAS BRASILEIRAS
Elenco:
Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda,
Flávio Pires, Guto Togniazzolo e Vera Lamy
Argumento
e Direção: Pedro Pires
Dramaturgia:
Pedro Pires e Zernesto Pessoa
Cenário:
Fernanda Aloi e Pedro Pires
Figurinos:
Daniel Infantini e Guto Togniazzolo
Direção
musical: Flávio Pires e Lucas
Vasconcelos
Músicas:
núcleo artístico da companhia e Lucas
Vasconcelos
Iluminação:
Pedro Pires e Zernesto Pessoa
Criação
em vídeo: Leandro Goddinho
Projeções:
André Menezes
Fotos:
José Romero e Leandro Goddinho
Projeto
gráfico: Ieltxu Martínez Ortueta
Produção:
Cláudia Burbulhan e Paulo Reis
(assistente)
Colaboração
artística: Brava Companhia, Cia.
Antropofágica, Denise Namura, Engenho Teatral, Francisco Zmekhol Nascimento de
Oliveira, José Antônio Pasta Jr., Luiz Ruffato, Nuno Ramos, Michael Bugdahn,
Sérgio de Carvalho e Walter Garcia
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
OFICINA
DE CRIAÇÃO TEATRAL
Compartilhamento
do trabalho contínuo da Companhia do Feijão sobre o desenvolvimento de técnicas
criativas para o trabalho do ator. Carga horária de 9 horas divididas em três
dias.
Dias:
06, 07 e 08 de agosto de 2013, terça,
quarta e quinta-feira, das 9h às 12h
Local:
Teatro Universitário Lima Penante –
Av. João Machado 67 – Centro
Vagas:
15
Público:
atores com experiência, a partir de
18 anos
Inscrições:
de 21 de julho a 4 de agosto de 2013
– currículo sucinto e carta de intenção exclusivamente pelo e-mail
oficinajp@companhiadofeijao.com.br
Seleção:
divulgação no dia 05 de agosto de
2013 em www.companhiadofeijao.com.br e contato direto com os selecionados
LABORATÓRIO
DE VIVÊNCIA LITERÁRIA
Conduzido
pelo escritor Luiz Ruffato, compreenderá a proposição de temas para a criação
de textos, discussão conjunta e reescrita – uma reflexão sobre o ato de
escrever. Carga horária de 6 horas em dia único.
Dia:
5 de agosto, segunda-feira, das 9h às
16h (intervalo para almoço entre 12h e 13h)
Local:
UFPB – Centro de Ciências Humanas,
Letras e Artes / Pós-graduação – Cidade Universitária
Vagas:
12
Público:
Exclusivamente ficcionistas a partir
de 18 anos
Dinâmica:
Cada selecionado deve trazer um conto
de sua autoria, com no máximo 6 mil caracteres, com cópias para todos os
participantes
Inscrições:
de 21 de julho a 3 de agosto de 2013
– currículo sucinto e carta de intenção exclusivamente pelo e-mail literaturajp@companhiadofeijao.com.br
Seleção:
divulgação no dia 04 de agosto de
2013 em www.companhiadofeijao.com.br e contato direto com os selecionados
DOCUMENTÁRIO
SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE ARMADILHAS BRASILEIRAS
Exibição
seguida de debate. O documentário também servirá como apoio pedagógico nas
oficinas de criação teatral
Dia:
8 de agosto de 2013, quinta-feira, às
11h
Local:
Teatro Universitário Lima Penante –
Av. João Machado 67 – Centro
PERFIL
– COMPANHIA DO FEIJÃO
A
Companhia do Feijão tem desde 1998 um reconhecido trabalho continuado de
desenvolvimento de linguagens teatrais e criação em equipe, utilizando como
tema de base o estudo do homem e das realidades brasileiras. Intercepta em suas
criações a observação crítica de fatos sociais contemporâneos e uma permanente
investigação sobre a história e a memória nacionais. Sempre em busca de
procedimentos que possam servir como referentes para um real desenvolvimento de
políticas públicas no que se refere à existência de manifestações culturais não
contempladas por ditames mercadológicos. Tem em seu currículo dez espetáculos
que procura levar a lugares onde normalmente o teatro não chega, tendo
percorrido grande parte do território brasileiro, além de Portugal, Espanha e
Cabo Verde, e atendendo a um amplo espectro de público que vai de grandes
metrópoles a mínimas comunidades rurais. Já recebeu os Prêmios APCA (Associação
Paulista de Críticos de Arte) e Shell, além de diversas premiações individuais
de seus integrantes, prêmios-estímulo e projetos contemplados pelo Programa de
Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
SERVIÇO
Cia
do Feijão
Espetáculo
Mire Veja
Dias
03 e 04 de agosto, sábado e domingo,
às 20h
Duração:
120 minutos
Indicação
etária: 14 anos
Ingressos:
distribuição por ordem de chegada
Espetáculo
Armadilhas Brasileiras
Dias
09, 10 e 11 de agosto. Sexta às 19h,
sábado e domingo às 18h
Duração:
120 minutos
Indicação
etária: 14 anos
Ingressos:
distribuição por ordem de chegada
Local:
Centro Cultural Piollin
Endereço:
R. Sizenando Costa s/n – Roger (ao
lado da Bica) – (83) 3241.6343
Apoio:
Piollin Grupo de Teatro, Centro
Cultural Piollin, Coletivo de Teatro Alfenim e Universidade Federal da Paraíba
/ Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes / Teatro Universitário Lima
Penante
Conheça Seu Pereira e Coletivo 401!
Grupo se apresenta pela primeira vez no Piollin |
O grupo Seu
Pereira e Coletivo 401 representa uma nova safra de artistas paraibanos. A
banda apresenta um trabalho pautado na originalidade de suas canções autorais com
uma força poética marcante, ritmo híbrido e letras que retratam o cotidiano da
cidade. O coletivo 401 - coletivo metafórico - que carrega influências e
ideias, faz referência ao coletivo 401 físico, que cruza a capital paraibana,
da praia ao centro, carregando personagens reais, personagens como o próprio
Seu Pereira. Passageiros que moem suas alegrias, angustias, sonhos e dúvidas, sempre
com os olhos atentos na próxima parada. O som da banda carrega balanço e swing.
É baião nervoso, é samba-rock nordestino e funk Paraíba.
Com 5 anos de
formação, a banda Seu Pereira e Coletivo 401 já se apresentou nos principais
festivais de música do estado, e circulou por várias cidades do país, a exemplo
de Natal, Brasília, Taguatinga, Goiânia e São Paulo. A banda também já se
apresentou na África e na Europa.
CD DE LANÇAMENTO
Atualmente o grupo
está lançando seu primeiro CD. São 12 canções que retratam uma década; recortes
da primeira década do século XXI com os seus ataques cardíacos, ataques
terroristas, consumismo, silicone e poposudas. A arte de capa é assinada pelo
desenhista de super heróis da Marvel Mike Deodato Jr.
PRINCIPAIS
FESTIVAIS
MPBeco 2010 -
Natal
Estação
Nordeste 2010 - João Pessoa
Festival Mundo
2011 - João Pessoa
Summertime
2012 - Campina Grande
Grito Rock
2012 - João Pessoa
Grito Rock
2013 - João Pessoa
Festival Rock
Cordel 2013 - Sousa
MÚSICOS
Jonathas
Pereira Falcão é
cantor e compositor, atua no cenário musical paraibano desde 1996, quando
começou a se apresentar nos palcos de João Pessoa e a disponibilizar canções
para interpretes locais, a exemplo de Glaucia Lima, Sandra Belê e Chico Correa
& Eletronic Band. Também já foi gravado pela banda paulista Axial e o grupo
Água na Boca da cidade de Nantes, na França.
Thiago
Sombra é baixista, e
já participou de diversas grupos locais, como as bandas Junkpile, Star 61, A
Função, Bangu 01, Fases da Lua e hoje além de músico do Seu Pereira e Coletivo
401, é baixista do Chico Correa & Eletronic Band. Também faz trilhas para
espetáculos de dança e desenvolve um trabalho de música experimental com a
banda The Silvias.
Chico
Correa é
guitarrista, produtor musical, Dj e é a principal referência no estado quando
se trata de música eletrônica. Esmeraldo também é o idealizador do aclamado
grupo Chico Correa & Eletronic Band. Já participou de vários projetos nacionais
e internacionais.
Victor
Ramalho é baterista,
percussionista e é um dos músicos mais atuantes da cena paraibana. Participa de
projetos com os principais artistas paraibanos. Além de integrar a banda Seu
Pereira e Coletivo 401, atualmente desenvolve seu trabalho solo, o projeto
Victorama.
Breve histórico do show
O show da
banda Seu Pereira e Coletivo 401 é uma ode ao cotidiano do brasileiro. Trazendo
nas canções do seu CD, crônicas musicadas de amores imperfeitos, correria
urbana, violência, meninas E.T.s e índios modernos. Tudo isso numa pegada bem
Samba-rock com sotaque nordestino.
A ideia é
fazer o público dançar com canções descontraídas como Rabissaca e É
pouco, e também fazer as pessoas refletirem sobre a questão social e
existencial que é descrita em canções como Cabidela, No mato e Batalha
diária.
Conheça Jaguaribe Carne!
Os irmãos Paulo Ró e Pedro Osmar apresentarão no Piollin os novos experimentos do Jaguaribe Carne |
Na
década de 70, os irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró eram desses meninos inquietos,
um tanto revoltados, um tanto tido como doidos, por demais criativos e
inegavelmente muito bem quistos por todos do bairro de Jaguaribe, em João
Pessoa na Paraíba. Os dois eram influenciados por todos os sons que chegavam a suas
casas, fosse a música clássica que ouviam no rádio, fossem as manifestações
culturais que viam com tanta euforia e pulsação, pelas ruas do bairro. Ritmos
como ciranda, coco, maracatu, caboclinho, catira e boi, se misturam a
influências da música do Oriente, da África, das vanguardas européias do século
passado, do jazz e da música instrumental brasileira. Não somente os sons que
surgiriam dali influenciariam a arte e a cultura da Paraíba, como toda uma
postura política e artística que viria a seguir, conseqüência de uma ação
cravada no convívio comunitário, na vivência e na experimentação livre de todas
as linguagens artísticas, na Guerrilha Cultural travada no cotidiano das ações
e das reações.
Em
74, Pedro e Paulo fundam o Grupo Jaguaribe Carne de Estudos, um verdadeiro
laboratório de estudos e práticas culturais, que tinha como objetivo tomar
conhecimento do maior número de dados, informações, estudos e experiências
sobre arte, política, educação, cidadania. Ou seja, tudo que estivesse a
serviço de uma proposta transformadora através da arte e da cultura.
Dos
projetos e ideias surgidas no grupo, destacam-se o Musiclube da Paraíba (a
partir de 1981), o Projeto Fala Bairro (a partir de 1982) e o MEI - Movimento
de Escritores Independentes (em 1984).
Projetos que nascem da provocação, da inquietação, num contexto de total
ausência das políticas culturais na cidade, e que serviram como espaço de
formação e experimentação para grandes nomes da cultura na Paraíba, como
Totonho, Escurinho, Lúcio Lins, Chico César, Jarbas Mariz, Milton Dornellas,
entre tantos outros.
Desde
então, não somente a música do Jaguaribe Carne, mas toda a sua atitude política
em si, vem influenciando diversas gerações que se deparam com seus trabalhos e
suas pesquisas. Na música, a produção do grupo é tão intensa quanto as
produções individuais dos dois irmãos, em projetos solo.
Inicialmente,
no começo dos anos 80, o grupo registrou sua música em fita cassete de produção
artesanal. São desse período as fitas “Dança Nativa” e “Repercussão”, além de
“Gente Operária”, de Jaiel de Assis e Jarbas Mariz & Pedro Osmar, gravada
no Rio de Janeiro, em 1982, com as participações especiais de Lenine, Luciano
Coutinho, Antonio Santana, Alex Madureira, Ivan Santos e Damilton Viana.
Nos
anos 90, gravaram o LP “Jaguaribe Carne-Instrumental" (que teve mil capas
diferentes, produzidas por diversos artistas plásticos nordestinos), e em 2003
lançam o CD “Vem no Vento”, com participações de Lenine, Elba Ramalho, Zeca
Baleiro, Xangai, Elomar, entre outros parceiros de estrada.
Paralelamente,
Pedro e Paulo lançam projetos individuais: “Signagem” (95), com as
experimentações vocais de Pedro Osmar, “Viola Caipira” (97), com as
experimentações violeiras de Pedro Osmar; LP “Etnia” (92), “Jardim dos Animais”
(99), com canções de Paulo Ró sobre os poemas do mineiro Ronald Claver.
Além
desses, Paulo Ró também lançou “Olhos de Proa” (2007), no qual musica poemas do
poeta Vergara Filho, e “Cantus Popularis”, seu trabalho mais recente. Outros
discos foram gravados, mas não prensados, entre eles: “Novóide”, “Piano
Confeitado”, “Dez Cenas de Reviola e sua Funcionalidade Cabocla”.
Paulo
Ró participou do Projeto Pixinguinha em 1988 com Marcone Lira. Em 1999, o grupo
Jaguaribe Carne participou do Montreaux Jazz Festival. No Itaú Cultural/ Rumos
Música/SP de 2001 Paulo Ró e Pedro Osmar apresentaram o Jaguaribe Carne
Instrumental e em 2010 participaram no CCBNB em Souza e Cajazeiras com o show
“Música de experimentação”.
O
trabalho de Jaguaribe Carne foi aprovado pelo Centro Cultural Banco do Nordeste
do Brasil (CCBNB) 2012 com o show “Música para dois violões, alguns toques de
zabumba e vozes perdidas dentro da noite” que acontece no mês de maio em
Souza/PB e Juazeiro do Norte/CE.
Jaguaribe Carne é:
Pedro Osmar (Viola, zabumba, experimentos)
Paulo Ró (guitarra, piano, viola, zabumba, percussão,
experimentos)
Conheça Babilak Bah!
Babilak encerra junto a educandos do Piollin seu projeto de residência artística |
Das Enxadas à Biografia de Homens Inquietos
Depois da Orquestra de Enxadas, e criar o Enxadigma com a proposta de aprofundar a
pesquisa da “timbralidade” das enxadas e sua poética experimental - fusão de
tambores, sopros, enxadas e novos instrumentos, associando sua percussão
contemporânea com ritmos da cultura popular e a música eletrônica, uma
exuberante performance no palco e sua verve poética destacada por composições
apresentadas através do seu “canto falado”.
Neste novo momento, Bah faz uma integração de projetos sonoros
anteriores com seu mais recente trabalho musical o segundo CD autoral:
“Biografia de Homens Inquietos” com o qual o artista pretende destacar composições
inéditas e sua inclinação para o universo da palavra criando uma interlocução
entre o experimentalismo e a canção.
O show conta com novos instrumentos, idealizados por Bah e construídos com o auxílio do músico
e compositor Waldo Lima do Valle e com o acompanhamento de Johnny Herno e
Tiago.
Experimentação
sonora e canção:
Criador
compulsivo e dono do que se pode chamar de “teimosia artística”, Babilak se
autodenomina mais um “propositor” e “um artista do ruído” do que um compositor
e o que norteia o seu fazer artístico em 20 anos de carreira é a persistência
de construir um trabalho autoral, singular, com identidade própria.
Bah já teve
seu talento nacionalmente reconhecido. Ele participou da coletânea Rumos Itaú
Cultural /2005, foi selecionado na Caravana Pixinguinha /Ministério da Cultura.
Também tocou em importantes festivais como Conexão Vivo de Música, Feira da
Música Independente Internacional de Brasília, Melhores do Prata da Casa do
Sesc em São Paulo com ampla repercussão de público e mídia. Já tocou em
festivais internacionais em Paris. Madri
Birmingham.
FICHA TÉCNICA
1-Babilak Bah: criação, composição, voz
e percussão
2-Johnny Herno: percussão
3- Thiago Melo: Baixo
Assinar:
Postagens (Atom)